Prepare-se para o reaquecimento da economia!

  • Por: Amaury Rausch Mainenti OAB-MG nº 86.310
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Recentemente, mais precisamente no mês corrente, escrevemos um artigo intitulado “Eu acredito no Brasil”, em que destacávamos algumas ações ora em curso em nosso país, capazes de restaurar a confiança no mesmo, o que fatalmente atrairá mais investimentos, reaquecendo a economia, gerando riquezas e criando empregos.

Há muita coisa a ser feita para que tenhamos um país justo, é certo, mormente no campo da educação. Mas isso requer um melhor posicionamento da sociedade brasileira, a fim de exigir de nossos governantes o emprego de receitas públicas nesse investimento de cunho social, que somente benesses pode trazer para o nosso Brasil.

Para se garantir investimentos, é necessário que haja adequada administração dos recursos públicos, que são praticamente obtidos através das imposições de natureza tributária. São as conhecidas receitas públicas derivadas, diversas, em termos classificatórios, das receitas públicas originárias, obtidas com a exploração do patrimônio do estado.

Pois bem, caminhando ao encontro das nossas observações, exaradas no artigo citado, o Diário do Comércio (edição nº 23.149, de 21.06.2016, pág. 3) nos trouxe preciosas informações estatísticas, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais: após quase dois anos de marasmo na atividade industrial, marcados pelo pessimismo então reinante, a indústria mineira voltou a enxergar, em junho, perspectivas mercadológicas futuras mais favoráveis.

A pesquisa “Sondagem Industrial”, patrocinada pela citada instituição, aponta que o empresariado está mais otimista quanto à demanda futura de seus produtos, encontrando-se em nível mais elevado de confiança as grandes empresas (ostentando indicador de 52,7 pontos), seguidas das empresas de médio porte (49,5%) e as pequenas (46,2%).

Pelo visto, o otimismo é a tônica dominante.

Mas, uma lição deve ser retirada dos últimos acontecimentos, e a pergunta que se faz é: o que você efetivamente fez em benefício da sua empresa, para enfrentar esta (e porque não, futura) crise?
Faço esta pergunta porque significativa parcela do empresariado (mormente em relação às médias e pequenas empresas) não é proativa na condução dos seus negócios. Espera que “a casa caia” para só então pensar em medidas que possam impacta-los. Existem várias, aplicáveis a todos ou a este ou aquele negócio, das quais elencamos nas alíneas abaixo apenas algumas, para avaliação por parte do leitor:

a) A revisão de controles internos, tornando-os mais eficientes, a fim de proteger seus ativos contra riscos de perdas, roubos, furtos, mau uso por parte de terceiros etc;

b) Prospecção de novos mercados consumidores de seus produtos ou realização de pesquisas para se avaliar o nível de aceitação dos mesmos;

c) Lançamento de novos produtos, aumentando consequentemente o faturamento;

d) Administração eficiente de fluxo de caixa da atividade, bem como de seus processos de compras e vendas, obtendo maior prazo para pagamento e menor prazo para recebimento de seus créditos;

e) Revisão das práticas tributárias adotadas, pois, não raras vezes, a mudança de regime de tributação (lucro real para presumido e vice-versa, conforme o caso), pode reduzir drasticamente a carga tributária a que se vê submetida à pessoa jurídica;

f) Interposição de ações para se recuperar créditos de tributos (ICMS, IPI, PIS e COFINS);

g) Consultoria preventiva, que vise eliminar os riscos de autuações fiscais, pois, como é do conhecimento de todos, uma vez autuado o sujeito passivo, os encargos incidentes são muito pesados, podendo chegar a inviabilizar a continuidade das operações da pessoa jurídica;

h) Revisão e renegociação dos contratos de financiamentos, firmados com instituições financeiras;

i) Revisão das rotinas de pessoal, objetivando eliminar os riscos trabalhistas.

Diante desses apontamentos, veja-se que exemplo interessante:

Certa feita, nós nos dirigíamos a uma cidade ao sul de Minas, a fim de comparecer a uma audiência, em que um representante comercial postulava, via Judiciário, junto ao nosso cliente valores supostamente não liquidados por este, em função de sua atuação profissional. No caminho, em diálogo franco e aberto com o diretor de produção da empresa (uma produtora de alimentos), indagamos-lhe o que ele precisava para diversificar a produção, produzindo uma determinada variante daquilo que ele já produzia. E a resposta, naquela ocasião, fora simples e ao mesmo tempo profunda: “- Nada. Tenho tudo para começar a produzir.” E eu respondi: “- E porque não começou ainda?”

Não houve resposta à nossa indagação. Mas aquele empresário, além de nos contratar para rever seus contratos de representação comercial, iniciou a produção de um novo alimento, que teve ampla aceitação no mercado e incrementou significativamente o faturamento da empresa.

Ressaltamos, mais uma vez, a necessidade de ser proativo. Repensar a sua atividade diuturnamente, e enxergar o emprego de dinheiro com assessorias jurídica e contábil, dentre outras, como INVESTIMENTOS, não como DESPESAS.

Esse texto foi redigido com base em nossa longa experiência profissional, junto a empresas de portes diversos. Estamos preparados para assessorar o empresário, atuando preventivamente em relação a riscos tributários e trabalhistas, buscando evitar autuações fiscais e reclamatórias, buscando ainda maximizar os resultados da empresa mediante adoção de critérios adequados e tempestivos de registros contábeis (realizados pela empresa ligada ACCE Assessoria Contábil), revisão de controles e demais procedimentos em vigência na empresa.

Cremos que este seja o momento ideal para que o empresário possa rever as suas atividades, preparando-se para produzir mais e melhor, com maior margem de lucratividade e menores custos. Outros empresários já enxergaram isso e estão agindo. Por certo sairão à frente daqueles que se encontram acomodados à situação.

Portanto, prepare-se para o reaquecimento da atividade econômica.

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